Por:BMA
Negócios
out 2020
A presença de espuma branca e densa na água nunca é um bom sinal.
Isso porque ela é proveniente do uso da mistura de alquil benzeno sulfonato de sódio e outros similares. Compostos que poluem as águas e impede a entrada de oxigênio, afetando as formas aeróbicas aquáticas.
Mas, o que o Bioaglopar Primer, um supressor de poeira produzido pela BMA AMBIENTAL, tem a ver com isso?
Explicamos:
Algumas empresas têm disponibilizado produtos “Supressores de Poeira” com altos níveis e diferentes tipos de surfactantes e umectantes, de forma inconsequente, visando retardar a evaporação natural da umidade existente em superfícies propensas a erosão e desprendimento de partículas de poeira. São empresas, focadas apenas na solução de um problema, e que acabam gerando outros maiores e mais perigosos, como a contaminação dos corpos hídricos que margeiam às áreas aplicadas ou até mesmos os lençóis subterrâneos, que pode ocorrer por lixiviação de componentes diversos, na maioria das vezes, desconhecidos por quem os adquire.
Detalhando um pouco mais esta situação, é importante informar que a parte visível deste problema, que é a formação da espuma, assim como acontece nos detergentes, que em geral utilizam-se da mistura de alquil-benzeno-sulfonatos de sódio, como acima descrito, podem apresentar em sua constituição este componente e que podem ser classificados como biodegradável ou não.
Entendendo a diferença
A diferença entre um detergente biodegradável e não biodegradável, está na cadeia carbônica que o constitui.
Repare que a cadeia de hidrocarbonetos, à esquerda da molécula, não possui nenhuma ramificação, o que a classifica como linear, caracterizando o produto como biodegradável.
Agora, quando a cadeia de hidrocarbonetos, à esquerda da molécula, possui ramificação, como no desenho abaixo, o produto passa a ser classificado como não biodegradável.
Assim, os detergentes que você usa em casa e outros produtos que utilizem estas substancias vão parar nos rios, através da rede de esgoto, ou pelo carreamento das águas das chuvas (pluviais), ou até mesmo pelo uso de produtos como os supressores de poeira usados na aspersão de vias pavimentadas ou não, e podem ser os responsáveis pela poluição conhecida como “cisnes-de-detergentes“. É um nome sugestivo, em função da formação de uma espuma esbranquiçada e as vezes densa, que impede a entrada de gás oxigênio na água, afetando as formas aeróbicas aquáticas.
Os microrganismos existentes na água produzem enzimas capazes de quebrar as moléculas de cadeias lineares presentes nos detergentes biodegradáveis. Mas essas mesmas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas presentes nos detergentes não biodegradáveis, por esse motivo eles permanecem na água sem sofrer decomposição. O acúmulo ocasiona a formação de cisnes-de-detergentes.
Agora ficou mais fácil entender sobre o porquê o Bioaglopar Primer, supressor de poeira fabricado pela BMA Ambiental, não apresenta uma espuma persistente após o seu uso. Em sua composição são utilizados somente matérias primas de alta biodegrabilidade e de forma balanceada, visando uma atuação quimicamente responsável para de forma “fisicamente” eficaz atuar apenas no ponto focal da poeira, aglomerando as partículas, agregando peso e estabilidade ao material.
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